Breve Resumo
Este vídeo explora o propósito divino da unção, detalhando como ela separa, transforma e ensina. A mensagem central é que a unção divina não é automática, mas requer uma resposta ativa e cooperação com o Espírito Santo para que se manifeste plenamente na vida do crente. A pregação também aborda a importância de reconhecer e responder ao chamado de Deus, superando os desertos e transformando a identidade para cumprir o propósito divino.
- A unção tem o propósito de separar, transformar e ensinar.
- A transformação requer participação ativa e resposta à unção.
- O "deserto" entre a promessa e o cumprimento é um período de preparação e refinamento.
- A autoimagem determina o destino, e é crucial assumir a identidade em Cristo.
- Deus tem um plano específico e único para cada pessoa, que requer uma nova identidade para ser plenamente alcançado.
Introdução [0:00]
A oradora inicia com uma oração de louvor e gratidão a Deus, reconhecendo Sua majestade e a dádiva da redenção através de Jesus Cristo. Ela expressa o desejo de viver para o louvor e a glória de Deus, pedindo que o Espírito Santo envolva e unja os presentes, para que a palavra de Deus penetre profundamente em seus corações.
O Propósito Divino da Unção: Separar [1:58]
A oradora começa a explicar o propósito divino da unção, destacando três verbos principais: separar, transformar e ensinar. O primeiro propósito é separar, que é o processo divino de consagração. Deus separa aqueles que chama para longe do sistema mundano e seus valores corrompidos, santificando-os para uso exclusivo. Ela cita exemplos bíblicos como a unção da coluna por Jacó em Betel, a separação de Arão e seus filhos para o sacerdócio, e a separação de Jesus para ser o Messias. Também menciona Barnabé e Paulo sendo separados pelo Espírito Santo para a obra missionária.
O Propósito Divino da Unção: Transformar [6:13]
Após a separação, o segundo passo é a transformação. O Espírito Santo reside permanentemente na pessoa, ensinando-a e moldando-a para ser representante de Deus na Terra. O objetivo é que os ungidos não se desviem do caminho divino, mantendo-se fiéis aos absolutos de Deus. A transformação é um processo contínuo, moldando o caráter através de experiências e provações, para que se tornem semelhantes a Jesus Cristo, refletindo Seu caráter e poder. O Espírito Santo forma marcas distintas do Senhor, como identidade, autoridade, caráter e poder divinos, preparando os crentes para reinar eternamente com Cristo.
O Propósito Divino da Unção: Ensinar [9:05]
O terceiro propósito da unção é ensinar. A oradora cita 1 João 2:20 e 27, enfatizando que a unção do Espírito Santo capacita os crentes a conhecerem todas as coisas e a permanecerem na verdade. A unção é uma fonte interior de sabedoria e conhecimento, o próprio Espírito Santo habitando no espírito humano regenerado. Não é necessário buscar conhecimento fora, pois o Espírito Santo ilumina e discerne a verdade. Há um esclarecimento divino progressivo, permitindo comunicar com entendimento profundo o que vem diretamente do trono da graça, agindo e ensinando com autoridade. O Espírito transmite fielmente a revelação da palavra à mente natural, permitindo compreensão clara e ação de acordo com o que foi revelado.
Consolidando a Unção: Conhecimento e Participação [12:27]
A oradora explica que a unção divina vai além do conhecimento teórico, representando a presença viva do Espírito Santo que capacita a compreender as profundezas espirituais. No entanto, ela enfatiza que nada é automático e que a transformação requer participação ativa. A atitude e a escolha de cada um são determinantes para experimentar os efeitos completos da unção. Deus honra o livre arbítrio e espera cooperação ativa no processo de transformação. A oradora compartilha sua experiência pessoal de busca intensa pelo poder de Deus, destacando a importância de render-se, obedecer e cooperar com o Espírito Santo diariamente.
O Deserto Entre a Promessa e o Cumprimento [18:26]
A oradora aborda a verdade de que entre cada promessa de Deus e seu cumprimento existe um "deserto", um período de provação e refinamento. Neste deserto, a fé é testada, a confiança é provada e o caráter é refinado. Dúvidas e tentações podem surgir, mas a oradora enfatiza que o tempo entre a promessa e o cumprimento depende da atitude de cada um. O deserto não é uma punição, mas uma preparação para carregar, administrar e sustentar o que foi prometido. Ela compartilha sua experiência pessoal de um período de dificuldades físicas, que Deus usou para redirecionar seu ministério.
Lições de Israel e a Importância da Autoimagem [22:04]
A oradora usa o exemplo de Israel para ilustrar como a incredulidade e o medo podem prolongar o deserto. Deus prometeu a Israel uma terra de leite e mel, mas devido ao medo dos gigantes, o povo se recusou a entrar, resultando em 40 anos de peregrinação no deserto. A oradora enfatiza que o povo falhou em assumir sua nova identidade como povo livre e conquistador, e sua autoimagem determinou seu destino. Ela adverte que muitos prolongam seus desertos porque se recusam a ver a si mesmos como Deus os vê, falhando em assumir sua verdadeira identidade em Cristo.
A Atitude em Relação à Unção: Saul e Davi [24:33]
A oradora compara dez crentes que receberam a mesma unção, mas que, ao longo do tempo, se encontram em níveis diferentes de experiência espiritual e crescimento. Ela explica que a diferença reside na atitude de cada um em relação à unção recebida. Para ilustrar, ela compara Saul e Davi, ambos ungidos para serem reis, mas com atitudes opostas. Saul, com o tempo, tornou-se orgulhoso e desobediente, enquanto Davi cultivou um coração que buscava a Deus acima de tudo. A atitude de humildade e busca genuína por Deus fez com que Davi fosse chamado de "homem segundo o coração de Deus", resultando em destinos totalmente diferentes para os dois.
Processo de Formação: Davi, Moisés e Paulo [28:34]
A oradora detalha o processo de formação de Davi, desde a unção no campo até a ascensão ao trono, destacando a importância da submissão, lealdade e confiança em Deus. Ela também fala sobre os 80 anos de preparação de Moisés, que aprendeu humildade e dependência de Deus no deserto, transformando-se no líder mais manso da terra. Por fim, ela aborda a transformação de Paulo, de perseguidor a apóstolo, enfatizando que, mesmo após o encontro com Jesus, Paulo passou três anos na Arábia para reorientar sua teologia e formar uma nova identidade.
O Plano de Deus para Você e a Escolha da Identidade [35:49]
A oradora conclui afirmando que Deus tem um plano maravilhoso e único para cada pessoa, um chamado especial e específico desenhado antes da fundação do mundo. Para alcançar a plenitude desse ministério, é necessário formar uma nova identidade, renunciando aos velhos padrões de pensamento e comportamento. O tempo que Deus leva para formar essa identidade depende da atitude de cada um, que pode acelerar ou retardar o processo. A escolha é de cada um, e essa escolha determinará quanto tempo passará no deserto entre a promessa e o cumprimento. A oradora encerra com uma oração, pedindo perdão pela dureza de coração e resistência às mudanças, e pedindo ajuda para abraçar o plano de Deus e viver a plenitude do propósito e da unção.
